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#1 |
Junior Member
Join Date: Mar 2008
Posts: 51
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É complicado mesmo, se muitos criadores começarem a fazer o mesmo, introduzir sangue lupino por conta própria, a raça corre um sério risco, ainda mais pelo fato de ser nova, se entre exemplares "puros" já temos variações como entre as linhagens Eslovaca e Tcheca, imagina como vai ficar se os Mutara e esse mestiço inglês continuarem. Felizmente existe criadores como tu que se preocupa com o passado, presente e futuro da raça, nem tudo está perdido.
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#2 |
Moderator
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Mestiços acabam tendo em várias raças, para novas raças em formação, normalmente não reconhecidas pela FCI esses mestiços podem simplesmente acabar com a raça, como podemos ver em algumas raças brasileiras, mas no caso do CLT que é uma raça já reconhecida e estabelecida, isso acaba se tornando mais uma questão de cuidado e conhecimento, sabendo desses fatos apenas uma pessoa mau intencionada vai acabar trazendo mestiços ou usando os mesmos para a criação.
Já, qualquer um que tenha pelo menos topado com esse assunto em algum lugar vai ficar atento na hora de usar um padreador ou comprar um cão, procurando por animais de linhas conhecidas. Para nossa sorte os mestiços são realmente atípicos ficando evidente as proporções erradas para a raça, se ocorrer de alguém comprar um mesticinho tendo o pedigree falsificado, digo aqui, com um pai puro no papel, basta fazer o exame de DNA e, caso seja comprovado por ele que tal cão não é puro, entrar com um processo tanto no kennel clube responsável pelo país quanto na justiça, o criador provavelmente perderá seus direitos cinófilos, terá de pagar indenisação e mais um rolo todo. ![]()
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#3 |
Junior Member
Join Date: Mar 2008
Posts: 51
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Sim, mestiços tem em todas, mas no caso do CLT, como é nova poderia ser facilmente prejudicada, mas como dá pra localizar praticamente toda árvore genealógica de qualquer cão é mais fácil de detectar falhas.
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#4 |
Moderator
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Algumas novidades não tão novas assim, me esqueci de dividir a informação aqui.
Devido aos diversos casos de mestiços que começaram a aparecer com pedigrees falsos europa a fora, o Clube Eslovaco do Cão Lobo tchecoslovaco decidiu em BANIR da criação qualquer cão que tenha o que pra nós é chamado de "Certificado de Pureza Racial". Isso significa que apenas cães com pedigrees completos ( completos desde a formação da raça) poderão ser usados na criação na Eslovaquia, existem rumores de que o clube Tcheco está tomando a mesma decisão. Para completar, não somente cães que apresentem CPR serão banidos dos países de origem, mas também todos aqueles cães que decenderem dos mesmos, independente da geração que tiver. Isso significa que mesmo um cão que esteja afastado 10 gerações de um Cão Lobo com CPR será considerado mestiço e por isso, impedido de ser usado na criação. Regras superiores vindas do país de origem, incontestáveis simplesmente, sem dúvidas devem ser seguidas em qualquer lugar do mundo.
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#5 |
Junior Member
Join Date: Mar 2008
Posts: 51
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Isso é ótimo pra purificar a raça, eliminando assim grande parte do sangue mestiço, claro que eliminar 100% é algo praticamente impossível, afinal sempre existem os que utilizam o pedigree de um cão realmente puro para registrar a ninhada de um cão não tão puro, isso em todas as raças, mas felizmente criadores sérios e preocupados não o fazem, o problema é que esses cães com "documentos falsos" vão seguindo adiante.
Pena que as pessoas sérias que adquiriram cães descendentes de cães com CPR acabem penalizadas, devem com certeza tentar buscar seus direitos (claro que consultando a legislação de cada país) contra o "falsificador" de documentos. Afinal de contas foram lesadas acreditando estar adquirindo um exemplar de raça pura. Mas espero que estes cães "impuros" não sejam abandonados em função disto, afinal nada tem de culpa das tramóias e armações humanas. |
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#6 |
Moderator
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Bom, o clube Belga passou a cobrar exames de DNA das ninhadas para que elas recebam o registro, o material deverá ser coletado de um filhote de cada ninhada, também somente passa a ser aceito na belgica cães que tenham o exame de DNA oficial, reconhecido pelo instituto ST Hubertus da FCI belga com o perfil "isag 2006".
Isso significa, se alguém daqui quiser enviar algum cão para a bélgica, o pedigree dele somente será oficializado caso ele tenha o exame de DNA da forma que eles querem. Aparentemente a idéia é boa, mas ao meu ver é um tanto furada e além de não ser garantia de pureza para os animais, quem fizer mestiços ainda vai poder vender com pedigree afirmando que os cães passaram por exames de DNA, visto que é apenas necessário enviar material de um filhote e que os pais não precisam ter passado pelo exame antes. Isso me lembra quando aqui no Brasil era necessário passar por uma avaliação de ninhada antes de fazer o pedigree da mesma, é bem conhecido o fato de vários "criadores" quais colocavam filhotes de outra ninhada junto com os da ninhada a ser avaliada quando a ninhada avaliada vinha de algum super-campeão, nessa época é conhecidas ninhadas onde "naceram" 10 beagles ou mais. Eu já imagino uma ninhada de CLT puro com 2 ou 3 filhotinhos mestiços no meio, o dono dando o material de um dos filhotes puros para o exame de DNA e toda a ninhada (com os mestiços) recebendo pedigree. ![]() Fora isso os Belgas ainda vão ter problemas na hora de encontrar padeadores ou fazer ninhadas com cães eslovakos ou tchecos para trazer sangue novo ao país, pois duvido muito que o povo do país de origem vá fazer os exames de DNA como eles querem. Como disse a idéia é boa, mas tem que ser um pouco mais "incrementada" pra funcionar.
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![]() Last edited by Nebulosa; 11-10-2008 at 21:55. |
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#7 |
Junior Member
Join Date: Mar 2008
Posts: 51
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Realmente, é uma boa idéia, mas como tu dissestes, precisa ser mais incrementada. Para ser válida, teria que existir um banco genético com o DNA de todos os cães, e todos os filhotes da ninhada passarem pelo exame, pois como tu mencionastes é só colocar uns mestiços no meio e mandar o material dos puros. E teria que ser isso com todos os cães no mundo, não só com os deles, afinal importações e exportações são comuns, e na Europa a cruza com cães de fora do país é comum.
Grande idéia, mas não foi bem pensada. |
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